quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Filha de Dalva de Oliveira processa a Rede Globo

19 19UTC janeiro 19UTC 2010 Ítalo(Chapolin) 12 comentários

A filha da cantora Dalva de Oliveira com o marido argentino Tito Climent está processando a Rede Globo por exibir a minissérie “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor” sem consultá-la. Segundo a coluna Outro Canal do jornal Folha de S. Paulo, Dalva Lúcia Climent tentou impedir a exibição da obra, mas não conseguiu. “Ela teria que ter sido consultada.” – diz a advogada Shirlei Weisz. Dalva Climent deve entrar com uma ação de danos morais e materiais contra a emissora.

A filha de Dalva de Oliveira não foi citada na minissérie escrita por Maria Adelaide Amaral. “Meu foco foi a relação de Dalva e Herivelto. Na história e na obra do casal, ela não teve importância. Não estou dizendo que não foi importante para Dalva, mas que não fez parte do período que optei por retratar [ela não havia nascido nessa época]“, falou a autora.

O filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, Pery Ribeiro disse não considerar que Dalva Climent seja filha da cantora. Segundo Pery, ela foi levada para a casa quando ainda era bebê. Nesta época, Dalva de Oliveira era casada com Tito Climent e resolveu criar a garota por ter adquirido afeto por ela.

Dalva Climent está processando os filhos de Dalva de Oliveira, pois quer ser reconhecida como filha legítima da cantora e receber os direitos pelas músicas. Pery escreveu em seu livro “Minhas Duas Estrelas”, que quando Dalva e Tito se separaram, Dalva Climent resolveu ir morar com o pai na Argentina e nunca mais os procurou. “Ela resolveu aparecer agora.” – disse Pery Ribeiro.

Segundo a advogada de Climent, ela é filha legítima da cantora e a certidão de nascimento está anexada ao processo. Shirlei Weisz também afirma que ela viveu com Dalva de Oliveira até pouco antes de sua morte.

http://www.vinateve.com.br/

O HAITI É AQUI!

O Brasil está sofrendo com as chuvas e suas conseqüências drásticas principalmente para a população mais pobre: deslizamentos de terra sobre casas e mortes.
O governo federal ficou de enviar aos Estados afetados cerca de seiscentos milhões de reais, para os trabalhos de recuperação das áreas afetadas, algo que até o presente momento, não há qualquer informação de que o governo tenha enviado de fato enviado tal quantia.
Entretanto, para ajudar as vítimas do Haiti, o governo, além de enviar médicos e soldados, enviou dez milhões de dólares para a recuperação do país!
Não estou criticando a ajuda dada ao Haiti em momento tão doloroso e triste, mas sim, que devemos primeiro cuidar de nossas mazelas para depois cuidar das mazelas alheias.
Evidente que devemos ajudar nossos irmãos haitianos, que estão passando pelos piores momentos de suas vidas, mas não podemos olvidar de nossos compatriotas que no nordeste sofrem com a seca e no sul e sudeste com as enchentes que vem destruindo casas e levando vidas de forma trágica e dolorosa.
O Brasil tem que parar com essa política de querer se mostrar “bonzinho” para as outras nações do planeta e começar a cuidar da casa com tanto ou mais cuidado com que cuida da casa alheia.
Brasileiros estão sofrendo com soterramentos, assim como os haitianos, claro, guardados as devidas proporções, já que no Haiti milhares de pessoas morreram e estão sendo enterradas em covas sem identificação.
Jamais saberemos com exatidão o número de mortos no Haiti. Infelizmente a catástrofe teve proporções gigantescas e é imperioso a união dos países do globo para ajudar essa gente, que já vivia em uma miséria terrível e que agora, perdeu o pouco que tinha.
Concordo que o Brasil e entidades brasileiras ajudem o Haiti, o que descordo é que se olvide de ajudar os filhos da própria pátria em detrimento dos filhos de outras.
Existem milhares de desabrigados no Brasil que sequer sabem o que farão daqui para frente. E o governo federal, ao invés de enviar auxílio as cidades afetadas em seus Estados, envia milhares de dólares pára ajudar o Haiti.
Tem uma música, se eu não me engano, do ex-ministro da cultura Gilberto Gil, que diz que o Haiti é aqui. Talvez ele quisesse comparar a miséria entre os dois povos. A verdade é que desde que foi escrito o livro “Coronelismo, Enxada e Voto”, escrito por Victor Nunes Leal em 1949, que o Brasil, nada mudou.
Ainda vivemos, em muitos cantões brasileiros, no tempo dos coronéis. Ainda, apesar da Lei Áurea, temos trabalho escravo em muitas fazendas do Brasil. Ainda temos fome e miséria por toda parte. Somos um país de pessoas que vivem de esmolas governamentais como o Bolsa Família e Bolsa Escola. Por que o governo, ao invés de dar migalhas, não paga um salário digno para seus cidadãos não dependerem de esmolas oriundas do poder?
Por que não enviamos ajuda humana nesse momento, como médicos, soldados, enfermeiros e deixamos a ajuda financeira para quando essa ajuda não fizer falta em nossa casa?
Existe conta no Banco do Brasil de titularidade da CNBB e Cáritas Brasileira, com o fim de arrecadar fundos ao Haiti, assim como temos possibilidade, se pudermos ajudar financeiramente, de enviar ajuda aos Médicos sem Fronteira, ou outras entidades com a finalidade precípua de arrecadar fundos para a reconstrução do Haiti.
Sem fundos para isso, garanto que se bem administrados, o Haiti não fica! Nós não podemos enquanto Governo Federal, ajudar a casa alheia, enquanto nossa casa está uma balbúrdia!
Shirlei Amaro Avena Weisz é advogada e professora universitária.